Você está visualizando atualmente Como lidar com intercorrências no preenchimento labial?

Durante o preenchimento labial, podem ocorrer algumas intercorrências, que seriam alguns problemas não previstos durante o procedimento.

Nestes casos, algumas abordagens devem ser seguidas pelo profissional que fez a aplicação do ácido hialurônico nos lábios, evitando problemas maiores.

Para esclarecer quais os passos que devem ser tomados no caso de intercorrências no preenchimento labial, preparei o artigo abaixo. Confiram!

O ácido hialurônico

Manter a juventude e a beleza é uma questão de boa alimentação, exercício físico e, em alguns casos, uma predisposição genética. 

Ao procurar ajuda ou suporte para este cuidado, o preenchimento de ácido hialurônico nos lábios tornou-se uma solução muito popular e benéfica. 

Ou seja, esta substância natural faz parte das células e permite a criação de uma estrutura sob a pele para dar volume e preencher as linhas de expressão. 

Dessa forma as rugas são atenuadas e no caso dos lábios estas ganham definição. De modo geral, os benefícios que oferece são vários. 

Por exemplo, proporciona maior espessura e largura aos lábios, destaca-os, desfoca as linhas de expressão ao redor da boca e aumenta a carnosidade. 

Assim, os lábios ficam mais atraentes, mas sem dar uma aparência artificial. Afinal, é um produto natural que o próprio corpo é capaz de reabsorver e, portanto, não haverá efeitos nocivos.

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Como corrigir as intercorrências

Por mais que o profissional faça tudo corretamente, podem surgir intercorrências no preenchimento labial. E é fundamental que se saiba como agir caso elas ocorram.

As principais são:

  • Edema (inchaço)
  • Equimoses (roxos)
  • Nódulos (acúmulo de material, inflamatório)
  • Assimetria
  • Necrose

Para saber o que fazer em cada uma delas, detalho abaixo:

Edema

O edema é o inchaço do lábio por conta do preenchimento. Importante lembrar que inicialmente é normal um leve inchaço no lábio. Mas se ele se prolonga de duas a três semanas, a recomendação é o uso de corticoides, como o predsona ou a dexametasona.

Equimoses (roxo)

Assim como o edema nos primeiros dias, é normal também as equimoses, que são as manchas roxas na região. Mas se a equimose persistir por mais de 2 a 3 semanas, é possível usar o laser ou o uso de pomadas como o hirudoid, a trombofob ou a arnica.

Nódulos

A formação de nódulos pode resultar do acúmulo de material, ou do processo inflamatório. No caso do acúmulo de material o maior cuidado é evitar uma aplicação muito grande em uma única fez. Mas quando isso acontece, a primeira ação é a massagem. E caso isso não resolva, pode-se usar a hialuronidase.

Por sua vez, nos casos inflamatórios, os nódulos podem ser tratados com o uso de cortidoides intralesional, como o diprospan.

Assimetria

Uma intercorrência que pode ocorrer a assimetria, que pode acontecer por falta ou excesso de produto. Isso deixa o lábio assimétrico, ou seja, com diferença entre os lados. A correção é feita corrigindo a aplicação até conseguir a assimetria.

Necrose

Por fim, a mais temida intercorrência no preenchimento labial é a necrose. Nestes casos se usa a hialuronidase, mais laser PDT. Também se indica o uso de câmara hiperbárica e antibioticoteria, como cefalexina e ciprofloxacin. 

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Fique atento aos sinais

As intercorrências no preenchimento labial podem vir a acontecer por falta de prática, erro de técnica, ou uso de material de má qualidade. É por isso que devemos priorizar sempre os melhores materiais, e usar cânula no preenchimento.

Além disso, cada caso é único e deve sempre ter uma avaliação de forma individual, com a melhor intervenção do profissional. Mas jamais se automedique e, caso perceba alguma intercorrência, procure seu profissional imediatamente.

Por fim, espero que tenham gostado do artigo sobre como lidar com intercorrências no preenchimento labial e, para se aprofundar mais no tema, conheça meu curso “Preenchimento Labial na Prática”. É só clicar no botão abaixo!